[NO PARAGUAI] Manifestantes tomam ruas em protesto contra o Presidente pelo caos da pandemia

Manifestantes tomam as ruas para protestar contra o Presidente e contra o caos da saúde no país.

Manifestantes no Paraguai. Foto: Reprodução.

A noite dessa sexta-feira (5/3) em Assunção, no Paraguai, foi de intensos protestos e confrontos entre policiais e manifestantes, que pedem a saída do presidente paraguaio Mario Abdo Benítez, por conta da má gestão da pandemia de coronavírus.

Cartazes pedem saída do Presidente. Foto: Reprodução.

O Paraguai vive uma grave crise sanitária, com recorde de novos casos de Covid-19, vacinação lenta, falta de insumos em hospitais e casos de corrupção envolvendo a saúde públicas, que não tiveram punições.

Os atos ganharam força após o ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, renunciar ao cargo por conta da pressão popular e após o Senado aprovar uma resolução que pedia seu afastamento.

Até a quinta-feira (4/3), o Paraguai somava 164 mil casos da doença e 3.256 mortes desde o começo da crise sanitária. O país vacinou 0,1% da população, cerca de 7 milhões de habitantes.

Confira um pouco da manifestação no vídeo a seguir:

Vídeo de Manifestantes nas ruas, no Paraguai. Vídeo: Reprodução/Metrópoles/Twitter

Imagina se o exemplo paraguaio serve de inspiração ao povo brasileiro…

Fonte: Metrópoles

Mov. de Mulheres e Feministas da PB lança agenda especial para o Mês de Março

Na próxima segunda-feira (8), é celebrado o Dia Internacional das Mulheres, e o Movimento de Mulheres e Feministas da Paraíba preparou uma programação extensa para todo o mês de março com o intuito de reafirmar a luta contra o conservadorismo, o negacionismo, a misoginia, violência, o racismo e a LGBTQ+fobia. 

Neste ano, a Jornada do 8 de Março na Paraíba tem como tema: “Mulheres na luta pela vida! Fora Bolsonaro, Vacina para todos/as e Auxílio emergencial JÁ! Pela vida das mulheres, e pela vida do povo brasileiro!”.


Card Divulgação / Fonte Brasil de Fato PB

A programação, que começou no início do mês e segue até o dia 31, traz diversas ações, tais como: campanha de doações, plenárias, palestras, seminários, lives, oficinas, cursos, rodas de diálogos, mobilizações, grafites, intervenções de rua e audiências públicas.

As ações abrangem todo o estado mas, devido à gravidade da pandemia, a programação será no formato virtual. “Nós ocuparemos as redes sociais através das mídias sociais e, nas ruas, iremos nos manifestar, através de faixas, cartazes e carros de som, que levarão nossa mensagem a todas as mulheres, desde os bairros da periferia até os bairros nobres da capital”, relatou Nívia Pereira, integrante da comissão organizadora da Jornada do 8M. 

A primeira ação conjunta da Jornada do 8 de Março, que já está em curso, é a Campanha de Solidariedade para ajudar mulheres em situação de vulnerabilidade. A ação pretende arrecadar recursos, alimentos e outros donativos, que serão entregues às mulheres em comunidades periféricas da cidade. 

As doações podem ser entregues de três formas: – pessoalmente, no Centro 8 de Março (Av. Don Vital, 229 – bairro Roger, nas segundas e quintas pela manhã); por meio de recolhimento a domicílio, com agendamento realizado pelos telefones (83) 9 8866-7548, (83) 9 8186-8826 ou (83) 9 8755-6148; ou, ainda, – por meio de transferências pelo PIX (email): jormada8m@gmail.com

Para acompanhar toda a programação do Movimento de Mulheres e Feministas da Paraíba durante a Jornada do 8 de Março, basta acessar o Instagram @movmulherespb ou ainda o Facebook “Jornada do 8 de Março das Mulheres da Paraíba”.

Programação completa em PDF —> CLIQUE AQUI


Nota do Movimento de Mulheres e Feministas da Paraíba

Política da Morte

O agravamento da crise econômica, social e política provocada pela pandemia mundial do Covid-19 acentua as desigualdades e escancara a POLÍTICA DE MORTE adotada pelo governo Bolsonaro em nosso país, atingindo sobretudo a vida de nós, mulheres.

Essa realidade acentuou ainda mais a vida de mais de 12 milhões da população brasileira que está nas favelas, sem acesso a serviços básicos e à moradia digna. Essa situação afeta fortemente nossas vidas, pois somos nós, mulheres, que estamos na linha de frente de diversas atividades cotidianas do país, principalmente nos trabalhos de cuidado, tantas vezes invisibilizados pela sociedade. 

Nesse sentido, nós do Movimento de Mulheres e Feministas da Paraíba somos contra o fim do auxílio emergencial que só gerou um agravamento ainda maior da situação econômica da população brasileira e das mulheres, acentuando a vulnerabilidade social no Brasil.
O atual governo tem como política o racismo, o extermínio da população negra, a transfobia, a violência e a opressão das mulheres. Por isso, o Movimento de Mulheres e Feministas da Paraíba está organizada para combater esse governo fascista que atenta todos os dias contra nossas bandeiras de luta.

Diante dessas questões, o Movimento de Mulheres grita: Basta de ódio e violência contra nossas vidas! Exigimos o fim dessa política da morte, que deslegitima nossa ciência e os órgãos de saúde, fundamentais para a garantia das vidas afetadas pela pandemia.  FORA BOLSONARO E MOURÃO, PELA VIDA DAS MULHERES!

Fonte Brasil de Fato PB

CURIOSIDADES: Por que a moeda brasileira se chama Real? Confira!

Mesmo desvalorizada diante da atual crise, moeda nacional tem sua importância histórica.

Cédulas e Moedas Brasileiras. Foto: Reprodução.

“Real”, no sentido de realeza, era a moeda adotada por Portugal e suas colônias desde a época das Grandes Navegações – o plural era “réis”, de onde vem a expressão “conto de réis”, que equivale a um milhão de réis. No Brasil, o Real português vigorou dos tempos coloniais até 1942, no auge do Estado Novo de Getúlio Vargas.

Quinhentos réis, no período do Brasil Império. Foto: reprodução.

Àquela altura, a inflação já tinha comido tanto o valor do velho real que a unidade básica da economia era o “mil reais” – “miréis” na fonética daqueles tempos. Getúlio, então, instituiu uma nova unidade monetária, o cruzeiro – este um nome 100% nacional, referindo-se ao Cruzeiro do Sul, a constelação mais distinta do nosso hemisfério. E cada cruzeiro valia mil reais.

Dez Cruzeiros com a imagem do Presidente Vargas. Foto: Pinterest.

“Daí em diante, houve uma série de desventuras inflacionárias e mudanças de moeda que o “Oráculo” (Revista Superinteressante) não consegue fazer caber neste post – quem viveu sabe, quem não viveu, nem imagina.”

Em 1994, enfim, a equipe de FHC lançou o Plano Real. Não foi um simples corte de zeros. Houve um trabalho que envolveu saneamento das contas públicas, com cortes violentos de gastos (de modo a controlar a própria emissão de moeda), e, mais tarde – a partir de 1999 –, com a adoção do regime de “metas de inflação”.

Presidente FHC. Foto: Divulgação/PSDB.

Grosso modo, esse regime diz que, se a inflação subir além de um patamar aceitável, deve-se aumentar os juros básicos da economia. Juros altos freiam o consumo e os financiamentos bancários. Isso esfria a economia. Passa a circular menos moeda, e o valor do dinheiro se mantém.

Por que o novo Real ganhou esse nome? Porque ele matava dois coelhos com uma só: tem fundo histórico, já que é o nome da moeda anterior ao cruzeiro, e remete à ideia de uma moeda com “valor real”.

Fonte: Revista Superinteressante.

20ª avaliação do Plano Novo Normal aponta 211 municípios paraibanos em Bandeira Laranja

Vírus da Covid-19. Foto: reprodução.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) publicou, na tarde deste sábado (06), a análise situacional e evolutiva da Pandemia da Covid-19 no Estado da Paraíba. A 20ª avaliação do Plano Novo Normal Paraíba (PNNPB) passa a vigorar nos 223 municípios paraibanos a partir desta segunda-feira (8) e aponta 95% (211) dos municípios paraibanos em bandeira laranja; 4% (8 municípios) figuram em bandeira vermelha e apenas 4 municípios da Paraíba na bandeira amarela, uma redução de 97% em relação à avaliação anterior, a menor participação desta bandeira desde o início dos ciclos avaliativos do PNNPB.

A avaliação quinzenal acontece desde junho de 2020 e utiliza como base indicadores a quantidade de casos de Covid-19, mortalidade, índice de adesão ao isolamento social e ocupação de leitos hospitalares. A avaliação em cores varia do vermelho ao verde, sendo que o vermelho é a mobilidade impedida e verde mobilidade livre. As avaliações e orientações estão disponíveis em https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/coronavirus/novonormalpb

O documento traz também as recomendações necessárias para contenção de sua recrudescência considerando o cenário de rápida deterioração epidemiológica e das capacidades de oferta do Sistema Único de Saúde paraibano. O secretário executivo de Gestão de Unidades de Saúde, o médico sanitarista Daniel Beltrammi, reforça que “a literatura científica internacional aponta que os reflexos da adoção de comportamentos de alto risco, como o abandono do uso de máscaras e a ocorrência de atividades com grandes aglomerações, majoritariamente entre a população das faixas etárias de 19 a 59 anos, afetam os indicadores utilizados pelo Plano Novo Normal no prazo de uma semana, o que permite correlacionar a piora ou a melhora do comportamento social, quanto à adoção de medidas protetivas, com a deterioração ou melhora do contexto epidemiológico e das capacidades do sistema de saúde, na forma de maiores ou menores ocupações dos leitos hospitalares para os cuidados à Covid-19 na Paraíba.”

O secretário aponta também que as medidas adotadas pelo Governo do Estado da Paraíba, por meio do Decreto 41.053 de 23/02/2021, que passou a vigorar a partir do dia 24/02/2021 e vai até o dia 10/03/2021, dedicadas a atenuar os riscos oriundos da rápida deterioração do cenário epidemiológico da pandemia na Paraíba, “mostram-se de extrema importância sanitária e social, posto que o crescimento rápido e expressivo do número de casos (mais de mil novos casos divulgados ao dia), internações hospitalares (mais de 70 novas internações ao dia) e óbitos (mais de 20 óbitos divulgados ao dia), são prejuízos de alta relevância para toda Paraíba.”

Como medidas para conter o avanço da doença por todo o estado, Beltrammi afirma que os esforços devem ser mantidos e dependem da decisão de cada uma das pessoas em seguir protegendo suas vidas por meio dos métodos e comportamentos reconhecidamente efetivos para conter a disseminação do novo coronavírus. O secretário destaca como ação de governo as operações de fiscalização que objetivam orientar a população e reduzir aglomerações. “Está em atividade a Operação Previna-se, esforço conjunto das forças de segurança pública, Procons e vigilâncias sanitárias, para que se possam ampliar as medidas de fiscalização e acompanhamento das medidas propostas pelo Decreto do Governo do Estado da Paraíba, já sendo realizadas mais de uma centena e meia de ações em todo estado, com especial destaque para os municípios paraibanos em bandeiras laranjas e vermelhas”, pontuou.

Nesta 20ª avaliação pode-se constatar que a Paraíba tem em média uma internação hospitalar a cada 20 minutos em razão dos agravos produzidos pelo Novo Coronavírus, sendo importante mais uma vez ressaltar que a Covid-19 é uma doença 100% evitável, uma vez que o uso de máscaras, a manutenção do distanciamento social evitando-se aglomerações e a adequada higienização das mãos impedem o contágio pelo vírus de forma efetiva.

Entre 17 a 23 de fevereiro, o Centro Estadual de Regulação Hospitalar registrou 298 internações por covid-19 nos leitos de referência para Covid-19 nos hospitais públicos em toda a Paraíba. Entre 24 de fevereiro e 02 de março, 398 internações foram realizadas.

Nos últimos dias, a Secretaria Estadual de Saúde ativou mais 140 leitos exclusivos para tratar pacientes com quadros moderados e graves da Covid-19. Outros 147 serão abertos nos próximos 15 dias, totalizando mais 287 leitos ativos para a Covid-19. Entre estes, 287 novos leitos ativos estão 78 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 161 de enfermaria e 48 unidades de decisão clínica. Tais leitos se somam aos já existentes na rede de referência para covid-19. Daniel chama atenção que apesar do esforço, “nenhum leito hospitalar novo substitui em importância as medidas de proteção à vida. Profissionais de saúde estão exaustos, uma vez que atuam na linha de frente há mais de 12 meses.”

Na avaliação do secretário, “os últimos 15 dias foram marcados por importante piora da situação de pandemia na Paraíba. Mais do que nunca devemos o quanto possível evitar adoecermos pela Covid-19, pois ao fazer isso você salva vidas, salva o SUS paraibano e a toda a Paraíba!”. Ele reforça que o coronavírus depende de nossos encontros e convívio com proximidade para nos fazer mal, por isso a decisão de manter-se seguro e protegido é fundamental.

Vacinação – O documento também traz uma avaliação sobre a campanha de vacinação no estado, que hoje já dispõe de doses para vacinar idosos acima de 75 anos, profissionais de saúde, a população indígena em territórios demarcados, idosos e pessoas com deficiência vivendo em instituições.

Na avaliação do secretário, “a chegada das vacinas representa uma importante ferramenta para combatermos este inimigo invisível, mas não pode ser motivo para que abandonemos outras medidas protetivas fundamentais como o uso de máscaras, manutenção do distanciamento social e lavagem das mãos”. As vacinas só atingem bons níveis de proteção pelo menos 60 dias após a 1ª dose, com a segunda dose aplicada neste intervalo (28 dias ou até 90 dias após a 1ª dose), e por isso mesmo é preciso seguir utilizando todas as medidas protetivas conhecidas, para que se evite adoecimentos e quadros graves de Covid-19, antes mesmo da aplicação da 2ª dose e da conclusão destes 60 dias.

Fonte: Governo da Paraíba

Deputado Hervázio Bezerra lamenta postura de Bolsonaro na Pandemia e apela: “Deus seja por nós!”

Parlamentar disse que próximos dias serão ainda mais angustiantes, caso não se adquiram com rapidez as vacinas.

Deputado Hervázio Bezerra. Foto: reprodução.

Neste sábado (06), o Deputado Estadual Hervázio Bezerra (PSB), postou uma mensagem no seu Instagram pessoal, falando sobre sua preocupação com a atual situação que a sociedade vive em meio à Pandemia da Covid-19.

De acordo com Bezerra, o momento é triste e preocupante e o Governo Federal insiste em desdenhar da gravidade do problema.

“Creio que a maioria dos brasileiros concordam que a nossa única saída é imunização através da vacina, entretanto o governo central insiste em desdenhar da gravidade do problema e pior, não demonstra nenhuma boa vontade em adquirir a vacina e a quantidade que adquiriu até hoje foi na base da pressão. Particularmente não acredito em absolutamente nada que é feito sem boa vontade ou sem motivação, e é esta a minha impressão do Governo Bolsonaro, e podem crer que afirmo isto com uma profunda tristeza, e não com oportunismo político”

O Psicólogo e ex-Secretário de Saúde de João Pessoa, sempre um político moderado, disse que não votou em Bolsonaro em 2018, mas também não é dos que torcem para que seu governo dê errado.

“Não votei em Bolsonaro, mas longe de mim em qualquer instante do seu governo tenha torcido pra ele errar, não tenho esse direito. Estou olhando o noticiário nacional e observando o problema se agravar a cada dia. Potências como São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas, Paraná dentre outros estados, seus governantes visivelmente assustados. Assisti a pouco a entrevista de João Dória (PSDB) anunciando a reinstalação do hospital de campanha e acredito que este será o caminho a ser trilhado pelos demais governantes”

Hervázio ainda falou de sua percepção sobre como o Governador João Azevêdo (Cidadania) e o Prefeito Cícero Lucena (Progressistas) têm se portado na gestão da saúde neste momento.

“Somos testemunha dos esforços do Governador João Azevêdo (que já anunciou rápida e urgente recuperação do antigo prédio da maternidade Frei Damião) para instalar leitos de UTI e enfermarias para pacientes com covid, o Prefeito Cícero já aumentou consideravelmente o número de leitos de UTI e enfermarias para estes pacientes, porém dia após dia os números aumentam. Ao meu ver, se os governadores e prefeitos não agirem rápido na aquisição das vacinas, teremos dias ainda mais angustiantes para o povo brasileiro”

Deputado Hervázio Bezerra. Foto: Reprodução/Roberto Guedes.

Por fim, o parlamentar ainda criticou os prefeitos que ainda não aderiram ao Consórcio pela vacina e fez apelo à imprensa pra divulgar quais são os municípios que estão aderindo e que têm se preocupado com a vida de seus munícipes.

“Os demais prefeitos que não estão nem aí, estes com certeza receberão a resposta do seu povo”

Bastante consternado com os números atuais da pandemia, Deputado finalizou declarando: “Deus seja por nós!”

Redação Gabinete Paraíba

Em viagem apostólica, Papa Francisco fala sobre o Caminho da Paz

Sumo-Pontífice foi recebido por multidão em visita ao Iraque para se reunir com líderes islâmicos do país.

Papa Francisco em encontro com lideranças islâmicas no Iraque. Foto: Reprodução/Vaticano.

Em sua viagem ao Iraque, o Papa Francisco foi recebido com muita alegria por multidões no país muçulmano.

A viagem de Francisco à nação, teve como principal finalidade articular um diálogo inter-religioso e cessar ataques do Grupo denominado “Estado Islâmico”, aos cristãos na região.

Grande Aiatolá Ali Al-Sistani e o Papa Francisco. Foto: reprodução/Vaticano.

Nesta tarde de sábado (06), o Pontífice destacou a importância do caminho da paz, em seu Instagram.

“Onde pode começar o caminho da paz? Da renúncia a ter inimigos. Quem acredita em Deus, não tem inimigos para combater. Tem apenas um inimigo a enfrentar, que está à porta do coração e insiste pra entrar: é a inimizade”, declarou.

Iraquianos soltam pomba branca, símbolo mundial da paz. Foto: reprodução/Vaticano.

Redação Gabinete Paraíba

Desempregados passam o dia assistindo a vídeos para ganhar R$ 6

Do Kwai ao TikTok, milhares de brasileiros acessam vários aplicativos no celular para ter alguma renda na pandemia.

Anúncio do TikTok na internet. Foto: reprodução.

Na semana passada, Andressa Garcia, 26 anos, passou uma madrugada inteira em claro. Deitada em sua cama, assistiu a centenas de vídeos curtos em um aplicativo do celular até sentir a luz do sol entrar pela janela do quarto. Ela ficou acordada não por falta de sono, mas para ganhar dinheiro sem sair de casa.

Andressa descobriu recentemente a febre de aplicativos que pagam usuários. Basicamente, essas empresas monetizam pessoas que indicam o app por links ou códigos para outros baixarem ou cumprem missões diárias, como ver determinada quantidade de vídeos e fazer check-ins em lugares, por exemplo.

Os usuários podem receber de centavos a mais de R$ 10 por cada trabalho concluído com sucesso. O pagamento é feito via transferência bancária ou Pix, e pode demorar mais de 24 horas.

Essa prática já é conhecida há anos, mas se tornou fonte de renda de pessoas desempregadas na pandemia, como é o caso de Andressa. Desocupada, a vendedora de roupas e cabeleireira acessa diariamente o Kwai, app de vídeos curtos, além do TikTok e do PayPal.

Ela, porém, conseguiu juntar apenas pouco mais de R$ 6 naquela madrugada. “Eu fiz aquilo porque precisava comprar pelo menos pão e suco para as crianças na manhã seguinte. Mas o dinheiro caiu dois dias depois. Elas acordaram e não tomaram café da manhã”, diz.

Cada um vende seu peixe

Mãe solo de quatro filhos, Andressa ficou interessada nesses programas após ver publicações pipocarem todo dia nas redes sociais. No Facebook, há dezenas de grupos voltados para esse interesse, o maior deles com mais de 90 mil usuários.

Essas páginas são parecidas com feiras de rua, onde feirantes falam alto para vender seu produto de maneira atrativa ao cliente. A diferença é que ali milhares de pessoas (perfis reais e fakes) enviam links e indicações para cadastro em aplicativos em todas as publicações para serem remuneradas por essas empresas.

Entretanto, Andressa relata que essa experiência tem sido pouco vantajosa. Em pouco mais de três meses, calcula ter recebido R$ 20. Desse modo, o dinheiro é usado para comprar alimentos ou crédito de internet.

Ela recebe R$ 212 de Bolsa Família por mês e R$ 202 de vale-refeição da prefeitura de São Paulo, insuficientes para pagar o aluguel de R$ 500 da casa onde vive, no Jardim Tremembé, zona norte.

Quando os olhos cansam, ela passa o celular para a filha mais velha, Manuela, de 9 anos, que gosta de assistir a vídeos de maquiagem. “Eu uso internet, assisto, assisto e assisto para ganhar tão pouco. Desanima demais”, desabafa.

Atualmente, sua expectativa é ser aprovada em uma entrevista de emprego que fez no fim de 2020.

Da desconfiança ao dinheiro na conta

Para Thiago Henrique Tofanin, 19 anos, o abre e fecha de aplicativos tem sido lucrativo, mas já teve dias melhores. Ele conheceu essas opções em 2019, antes de chegar à vida adulta. No início, duvidava que fosse verdade, mas decidiu se arriscar.

À época sem emprego, morava em uma favela em Ribeirão Preto (SP) com a esposa, Raiani, da mesma idade. Ele viu tutoriais na internet, começou a indicar aplicativos para vizinhos e depois em grupos de Facebook e WhatsApp.

Tofanin acordava cedo e virava a noite entre indicações e missões. Ele conta que ganhava, em média, R$ 1.800 por semana. O jovem divulgava códigos e links para pessoas do Brasil e do mundo, como Estados Unidos, Portugal e Paraguai. “Eu traduzia o texto no Google e enviava para eles”, afirma, aos risos.

Com a remuneração, mudou-se para Batatais, cidade do interior paulista. A renda com os aplicativos, contudo, caiu nos últimos meses. Primeiramente, porque conseguiu um bico como servente de obras. Depois, reparou que a quantidade de interessados nessas promessas tentadoras aumentou consideravelmente nos meses de pandemia.

Hoje, Tofanin relata que fatura R$ 800 por semana. Ele divide o celular com a esposa, que cumpre missões e jogos enquanto o marido trabalha fora. O aparelho tem mais de 20 aplicativos que são acessados constantemente.

O trabalho como servente paga menos da metade do que ele consegue na internet. “Antes de entrar [nos apps], eu cheguei a passar fome. Hoje tem mais concorrentes. Se eu ganhar R$ 100 por dia, é melhor do que nada. Não reclamo, ganho de um jeito fácil. Antigamente, usava o dinheiro para manter a casa, hoje eu guardo no banco.”

Uma realidade chamada golpe

No entanto, nem tudo é tão fácil como parece. Tofanin já foi vítima de golpes em algumas ocasiões. Para ser remunerado em algumas missões, os aplicativos pedem que os usuários façam transferências bancárias para serem pagos.

É aí que entram as pequenas fraudes, quando pessoas desconhecidas realizam movimentações financeiras de R$ 5 ou R$ 10, e o golpista bloqueia o perfil da pessoa assim que o dinheiro cai na conta.

De acordo com o coordenador do Programa de Telecomunicações e Direitos Digitais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Diogo Moyses, é preciso ter cuidado em situações desse tipo.

“O consumidor deve ficar atento e não processar qualquer movimentação financeira caso não tenha convicção de que o interlocutor é de confiança e de fato representa a empresa. É importante entrar em contato com a empresa para checar se de fato trata-se de um representante credenciado”, diz.

Moyses acrescenta que as empresas podem ser responsáveis por golpes do gênero. O primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência e notificar a companhia.

“A empresa precisa fazer as correções necessárias ou até cessar as ações em função dos prejuízos que está gerando a terceiros. Se for o caso, [o cliente] pode solicitar o reembolso dos valores subtraídos do consumidor. Se a empresa se negar a fazer isso, o consumidor deve buscar o Procon e, em última instância, o Juizado Especial.”

Mesmo com ameaças, Tofanin diz que está mais atento a trapaças. Só faz transações financeiras se for pessoalmente, frente a frente, de preferência conhecida. Para ele, os ganhos são maiores que as perdas, sobretudo com o desemprego em alta. “Eu falo que as pessoas têm que usar baixar e aproveitar enquanto nos pagam”, finaliza.

Fonte: Metrópoles

Universitários criam Revista “BALBÚRDIA”, onde divulgam ensino de ciências

Segunda edição, discute maternidade na docência e pesquisa. A publicação é semestral.

Balbúrdia simboliza de forma irônica o grito daqueles que trabalham arduamente pela promoção do bem-estar da nação – Foto: Reprodução/Revista Balbúrdia

Mestrandos e doutorandos de diferentes universidades do Brasil se juntaram para criar uma publicação de divulgação científica exclusivamente organizada por alunos. A revista Balbúrdia reúne pessoas com diferentes formações na graduação que agora integram o Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências da USP (PIEC-USP).

De publicação semestral, a revista Balbúrdia procura disseminar a produção científica na área do ensino das ciências naturais para qualquer nível de ensino, tendo como meta democratizar e popularizar o conhecimento científico produzido no meio acadêmico. O termo “balbúrdia” se tornou uma forma simbólica para a resistência das universidades públicas após o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, tê-lo utilizado para justificar os cortes de verbas das universidades federais.

Maternidade e ciência

A revista Balbúrdia nº 2 discute a maternidade na docência e pesquisa, com relatos de mães pesquisadoras (discentes e docentes) do PIEC-USP, traz informações sobre a pesquisa de gênero no ensino de ciências e uma homenagem à física nuclear Amélia Hamburger. A publicação traz ainda resenha de livro com propostas de abordagens didáticas sobre revolta da vacina, saberes indígenas e racismo, além de entrevistas exclusivas e artigos.

Os textos das edições semestrais ficam disponíveis no site da revista, que atua como canal de divulgação da área de pesquisa em ensino de ciências e de formação para graduandos e pós-graduandos, articulando ensino, pesquisa e extensão.

Paralelamente à revista, o grupo de alunos do PIEC-USP desenvolve oficinas de divulgação científica, uma ação que visa a estimular graduandos e pós-graduandos a compreenderem melhor aspectos da difusão da ciência e exercitarem a elaboração desta modalidade de escrita. A 3ª Oficina de Divulgação Científica da Balbúrdia terá início ainda neste mês.

Primeira edição. Foto: reprodução/Revista Balbúrdia.
Segunda edição. Foto: reprodução/Revista Balbúrdia.

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Fonte: Jornal da USP


[Saúde e Educação] Rede Cuidar oferece curso on-line sobre Obstetrícia e lembra Dia Internacional da Mulher

Painel com logomarca da Rede Cuidar PB. Foto: reprodução/Rede Cuidar.

A Rede Cuidar inicia, nesta segunda-feira (8), uma série de aulas sobre obstetrícia, para médicos e enfermeiros das Salas do Coração e da Atenção Básica. O evento lembra o Dia Internacional da Mulher e a primeira aula será intitulada “Rede Cuidar: A saúde da mulher no âmbito da Atenção Básica”, das 12h30 às 14h, de forma remota. As aulas fazem parte do “Curso de aperfeiçoamento em tecnologias assistidas para pesquisa em saúde”.

A coordenadora geral da Rede, Juliana Soares, explicou que, nada melhor, para homenagear a mulher do que promover conhecimento e integração entre os profissionais de saúde com o grande objetivo de reduzir a mortalidade materna no estado. “Existe a necessidade de comunicação entre a Atenção Básica e as Maternidades de alta e média complexidade, pois a redução da mortalidade materna depende da aproximação entre esses dois níveis de atenção. Para isso, precisamos qualificar e promover interação entre esses entes”, disse.

A aula que ocorre no Dia Internacional da Mulher será ministrada pela médica ginecologista, obstetra e coordenadora da Obstetrícia da Rede Cuidar, Viviane Meneghetti. Ela destaca que, no contexto da pandemia, é muito importante falar de saúde da mulher.

“Precisamos tratar de temas como Saúde da Mulher na Atenção Básica e necessitamos falar sobre rastreamento de doenças como câncer, hipertensão, diabetes, sífilis, infecção urinária porque, apesar do cenário estar voltado para a pandemia do Covid-19, as mulheres continuam sendo acometidas por essas doenças. Precisamos debater sobre essa realidade”, pontuou.

No total, serão seis aulas sobre Obstetrícia. A segunda aula será no próximo dia 15, “Síndromes hipertensas e assistência pré-natal: do diagnóstico ao parto”; no dia 22, “Infecção e morte materna: como rastrear e conduzir Covid-19 e outras infecções?”, no dia 29, “Fatores de risco obstétricos: quando encaminhar para o Pré-Natal de alto Risco”; no dia 05 de abril, “Obstetrícia – Apresentação das Salas do Coração de Campina Grande, Guarabira, Mamanguape e Esperança” e no dia 12 de abril, a “apresentação das Salas do Coração de Princesa Isabel, Monteiro, Picuí e Itabaiana”.

O “Curso de aperfeiçoamento em tecnologias assistidas para pesquisa em saúde” foi dividido em três módulos: o primeiro, já concluído, foi sobre Cardiologia, no período de 18 de janeiro a 01 de março; o de Obstetrícia será de 08 de março a 12 de abril e, em seguida, será o terceiro e último módulo de Perinatologia, de 19 de abril a 10 de maio. As aulas acontecem sempre nas segundas-feiras, on-line, das 12h30 às 14h, por meio da plataforma https://url.gratis/7aD7H

A Rede Cuidar – A Paraíba conta com 20 maternidades e um hospital pediátrico, que fazem parte da Rede Cuidar. Deste quantitativo, apenas três não são de gestão estadual e possuem gestão municipal: Instituto de Saúde Elpídio de Almeida – Isea (Campina Grande), Maternidade Cândida Vargas (João Pessoa) e Maternidade de Esperança.

A Rede funciona em tempo integral durante todo o ano e tem como um de seus principais objetivos a busca ativa de crianças com cardiopatias que, ao serem diagnosticadas com problemas, passam a receber tratamento especializado, inclusive, com acesso a procedimento cirúrgico, quando necessário.

Fonte: Portal do Governo da Paraíba

Paraíba tem a primeira Escola Cidadã Integral Indígena

Governo da Paraíba institui no município de Marcação, a primeira escola integral para jovens indígenas.

Equipe e Comunidade comemoram a 1ª Escola Indígena em Tempo Integral. Foto: @ecipb.

“ANTES ERA UM SONHO, AGORA É REALIDADE: A PARAÍBA TEM A PRIMEIRA ESCOLA CIDADÃ INTEGRAL INDÍGENA”

É com esta declaração que a Secretaria de Estado da Educação, da Ciência e Tecnologia da Paraíba, através de sua Comissão das Escolas Cidadãs Integrais, comemora um importante marco educacional no estado: a instituição de uma escola em tempo integral para jovens indígenas.

Após figurar como melhor estado do Brasil em relação a Educação à Distância durante a Pandemia da Covid-19 e ter sido destaque, pela gestão das ECIs nesta sexta-feira (05) no Estadão, a Paraíba mais uma vez é destaque com a implantação do ensino integral em território indígena.

A Escola de Ensino Infantil, Fundamental e Médio Índio Antônio Sinésio da Silva, funciona na Aldeia Brejinho, território do Povo Potiguara, no município de Marcação (litoral norte da Paraíba) e localiza-se na 14ª Gerência Regional de Ensino.

Na última semana, a escola recebeu a equipe da SEECT, com Léia Gonçalo (Gerente Executiva do Ensino Médio), Vivianne Sousa (Especialista Pedagógica) e Michelle Dantas (Especialista em Infraestrutura). Além disso, também estiveram presentes o Assessor, Eduardo Souza e a Gerente Regional, Tatiany Andrade.

A Escola funcionará como referência nas aldeias indígenas, recebendo cerca de 720 estudantes, conforme informado pela Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento da Paraíba (Suplan). Segundo a equipe gestora das ECIs, a escola será um destaque, “considerando sempre a realidade local e seus aspectos culturais”.

Escola Cidadã Integral Índio Antônio Sinésio da Silva, Marcação-PB. Foto: Arquivo/Suplan.

Naiara Ummen, representante do Povo Potiguara, desejou boas-vindas em Tupi, à nova escola e aos visitantes.

“NDE RURA I KATU! (Tua vinda é boa!) T’EREÎU-KATU! (Venha bem!)”, declarou.

Redação Gabinete Paraíba com informações da @ECIPB