PRÉ-CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL OLÍMPIO ROCHA PARTICIPA DE LANÇAMENTO DE MOVIMENTO PRÓ-LULA EM CAMPINA GRANDE E DESTACA: “FALTAM 235 DIAS PRA COMEÇARMOS A SABER QUEM FOI O MILICIANO QUE MANDOU MATAR MARIELLE FRANCO”

Na noite de ontem, quarta-feira, 11/05, na AABB, em Campina Grande, no ato suprapartidário em apoio à pré-candidatura de Lula à Presidência da República, o advogado e professor Olímpio Rocha, pré-candidato a Deputado Estadual, fez contundente discurso representando o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e vaticinou:

“Faltam 235 dias para começarmos a saber quem foi o miliciano que mandou matar Marielle Franco! Os milicianos que mandam matar a juventude preta e pobre do nosso serão presos e justiçados, porque vamos juntos pelo Brasil, com Lula Presidente!”

Na sua fala, Olímpio Rocha também criticou o Governo Municipal, de Bruno Cunha Lima, afirmando que “a suspensão da frota de ônibus na cidade é uma reprodução do bolsonarismo em Campina Grande”, fazendo menção à grave crise do sistema local de transportes públicos, visto que as concessionárias do serviço recentemente mandaram retirar os coletivos que rodavam nos distritos e na zona rural, prejudicando dezenas de milhares de pessoas que dependem dos ônibus para trabalhar e se locomover em Campina Grande e região.

O evento de ontem contou com a participação de representantes de vários partidos na Paraíba que já anunciaram apoio ao nome de Luiz Inácio Lula da Silva, tais como PT, PSOL, PC do B, REDE, PSB, PV, MDB e PODEMOS, além de movimentos sociais, sindicatos, associações, grupos culturais e a população campinense em geral, que encheram o salão de festas da AABB para demonstrar insatisfação e indignação contra o Governo Bolsonaro.

ASCOM/Olímpio Rocha

Ciro Gomes repudia ataque sofrido por Lula em SP e dispara contra bolsonaristas e lulistas: ‘militância raivosa e autoritária’

Presidenciável se solidariza com adversário, mas cutuca seguidores.

Ciro Gomes. Foto: Marcia Foletto/Agência O Globo

O ex-ministro da Fazenda e pré-candidato a Presidente, Ciro Gomes (PDT), usou suas contas no Twitter e no Instagram, para repudiar a tentativa de agressão que o ex-presidente Lula (PT), sofreu em Campinas – SP, nesta quinta (05).

Na fala do pedetista, ele chama a militância do presidente Jair Bolsonaro de “militância raivosa e autoritária”, e ressalta sua empatia, devido ao fato de já ter sofrido nas últimas semanas, tentativas semelhantes de agressão, por parte de grupos a quem denominou como “corja bolsonarista”, no episódio de Ribeirão Preto e de um ” grupamento radical de prováveis lulistas”, na Avenida Paulista.

Para o presidenciável, o que se vê é fruto do ódio causado pela polarização política “raivosa e despolitizada”, que se instalou no Brasil, entre os apoiadores de Lula e Bolsonaro.

Em seu tuíte, ainda pediu reflexão e serenidade, para que o ambiente não se torne “insustentável”.

ENTENDA O CASO

O ex-presidente Lula, após sair de um almoço em Campinas, cidade na qual teria uma agenda na Unicamp, foi surpreendido por um grupo de seguidores do presidente Bolsonaro, que cercaram seu carro e o xingaram. Os fiéis bolsonaristas estavam paramentados com camisas do Brasil e bandeiras do atual mandatário do país.

De acordo com informações da assessoria do petista, nenhum dano foi causado, nem ferimentos.

Além de Ciro Gomes, Marina Silva também solidarizou-se com o ex-presidente.

Gabinete Paraíba

Veneziano critica modelo econômico que gerou maior alta da história nos lucros dos bancos, enquanto população sofre com inflação

O Vice-presidente do Senado Federal, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) criticou o atual modelo econômico vigente no Brasil, que proporcionou aos bancos privados do país a maior alta da história nos lucros, entre 2021 e 2022. Segundo ele, esta realidade contrasta, infelizmente, com o sofrimento da população, que vive alta nos juros básicos da economia e uma inflação que bate recordes mês a mês.

De acordo com balanços financeiros divulgados pelos três principais bancos privados do país, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil lucraram R$ 69,4 bilhões em 2021. Esse é o maior valor nominal da história, o que representou um crescimento de 34,8% em relação a 2020.

No 1º ano da pandemia, os maiores bancos privados do país haviam lucrado mais de R$ 51 bilhões, segundo o levantamento, que leva em consideração o lucro líquido recorrente (ou gerencial) das empresas, de acordo com reportagem do site Poder 360, produzida com base nos balancetes divulgados.

“O Itaú foi o banco com maior lucro: R$ 28,88 bilhões. Também registrou o maior crescimento em relação ao ano anterior, com 45% de alta. Os três bancos estão listados na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo)”, diz a reportagem.

Veneziano disse que esta realidade contrasta com o outro lado da moeda, o da população brasileira, pois, enquanto os bancos lucram, o povo sofre com alta nos juros e uma inflação que aumenta mês a mês. “Isso é fruto de uma política econômica nefasta, que pune o cidadão brasileiro e privilegia essa minoria. Fica muito evidente a necessidade de se mudar esse contraste”.

Ele lembrou ainda que a taxa de inflação elevada é fruto de vários fatores, dentre eles a política de reajustes nos preços dos combustíveis atrelada ao dólar. “Como tudo no Brasil depende dos combustíveis, com os sucessivos aumentos permitidos pelo governo, que é o principal acionista da Petrobras, o aumento no preço do frete é imediato. A partir daí, tudo aumenta”, afirmou o Vice-presidente do Senado.

Veneziano disse que essa sucessão de aumentos ocasiona, por exemplo, altas nos preços dos gêneros alimentícios que compõem a cesta básica. “Isso leva o cidadão brasileiro, que sofre as consequências do desemprego em índices estratosféricos, a ter que se virar para a sua manutenção e da sua família”, finalizou Veneziano.

Com cunhado na Sudene, Pedro Cunha Lima critica decisão do PSDB de se colocar como oposição a Bolsonaro

Em entrevista a imprensa nacional, o presidente do Instituto Teotônio Vilela, o deputado tucano Pedro Cunha Lima (PB), disse não concordar com a decisão da Executiva Nacional do PSDB de se colocar formalmente como oposição a Jair Bolsonaro. Pedro tem a indicação do cunhado, Evaldo Cavalcanti da Cruz Neto, na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

Em entrevista à Rádio Correio FM, Cunha Lima afirmou que tem um posicionamento de criticar o que vê que está errado, mas de apoiar o que acredita que faz bem ao Brasil, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Sobre a indicação do seu cunhado, o deputado federal paraibano afirmou saber “que existe uma fiscalização, uma crítica muito grande a uma cultura no Brasil de preenchimento de cargos em troca de apoio político. Na conversa com o próprio ministro, foi o ministro que veio me perguntar se havia alguma indicação, isso ficou muito claro que nossa independência está mantida. Essa foi uma indicação feita por mim a partir de um contato feito pelo ministro, General Ramos. É um cargo que compete à Presidência da República.”

Pedro Cunha Lima também lembrou que já havia feito indicação política e que houve retaliação por causa de sua “independência”. “Não é a primeira vez que faço indicação política. Lá atrás já fiz indicação de um professor de Direito Ambiental para o Ibama, que é em um momento seguinte foi exonerado por conta da independência que a gente mantém, independentemente de cargo”, lembrou.

Evaldo Cavalcanti da Cruz Neto é neto do ex-prefeito de Campina Grande, Evaldo Cavalcanti da Cruz. O genro de Cássio atuava antes da indicação como consultor na área de direito administrativo. Cássio Cunha Lima já foi superintendente da Sudene durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.

Dirigente do PT na Paraíba declara que “Bolsonaro usa autoritarismo pra esconder péssima gestão”

Em entrevista ao Happy Hour 104, da Rádio Cruz das Armas FM, na noite desta quarta-feira (07), o Vice-Presidente do Partido dos Trabalhadores na Paraíba, Hortêncio Severiano, fez um balanço acerca dos atos que aconteceram no Brasil no dia de hoje, tanto pró-Bolsonaro quanto contra ele.

Hortêncio Severiano. Foto: Renan Martins.

Em sua participação, o dirigente partidário falou sobre o Grito dos Excluídos na Paraíba, que em sua 27ª edição, reuniu um número de pessoas significativo.

Para Severiano, o Presidente da República usa de ações e posicionamentos autoritários como uma cortina de fumaça, pra esconder os erros de sua gestão.

“Bolsonaro ameaça a democracia, tem um governo que nada fez de bom pro povo brasileiro e usa o seu autoritarismo pra esconder a péssima gestão. A única saída de curto prazo pra classe trabalhadora é eleger Lula Presidente”, disparou.

Falando das eleições vindouras, foi-lhe indagado acerca da organização do PT da Paraíba para as eleições de 2022, principalmente com a chegada do ex-Governador Ricardo Coutinho (ex-PSB), possível candidato a Senador, o que dificulta a aliança e o diálogo da legenda com o atual Governador João Azevêdo (Cidadania) e consequentemente o apoio do Chefe do Executivo Estadual ao ex-Presidente Lula (PT).

“O PT não tem dono, qualquer filiado se quiser ser candidato tem que se submeter ao regimento e ao estatuto do partido. Não existe isso de chegar e impor. No PT, prevalece a democracia partidária e se alguém não é acostumado com isso, é bom se acostumar”, enfatizou.

Hortêncio ainda defendeu a pré-candidatura do ex-Presidente Estadual do PT, o professor Charliton Machado, ao Senado em 2022. Saiu também na defesa do Deputado Anísio Maia e salientou o compromisso com a permanência do partido na base aliada do Governo do Estado, reiterando a importância da construção de um palanque ou de palanques eleitorais diversos para Lula na Paraíba.

Redação Gabinete Paraíba

Ao lado de Bolsonaro, Collor de Mello participa de hasteamento da Bandeira Nacional em Brasília

O ex-Presidente da República e atual Senador, Fernando Collor de Mello (PROS-AL), participou na manhã desta terça-feira (07), do hasteamento da Bandeira Brasileira em Brasília, ao lado do Presidente Jair Messias Bolsonaro (Sem Partido) e do Vice-Presidente, o Gal. Hamilton Mourão (PRTB).

O ex-chefe do executivo nacional, acusado de confiscar dinheiro da poupança do povo brasileiro, no início dos anos 90, quando Presidente, havia anunciado no dia de ontem (06), que participaria das celebrações do Dia da Independência do Brasil, ao lado de Bolsonaro.

Collor ainda fez um apelo ao povo brasileiro para manter o otimismo durante o 07 de Setembro.

“Estou aqui para desejar um 7 de setembro cheio de alegrias, paz, muita saúde e com muita liberdade. Nós todos estamos unidos para fazer deste Brasil um país cada vez mais forte. Vamos manter o nosso otimismo, nossas esperanças e nossa fé de que o Brasil será um país dos nossos sonhos”, afirmou.

Fernando Collor e Jair Bolsonaro.
Foto: Reprodução.

SOBRE BOLSONARO E COLLOR JUNTOS

Bolsonaro e Collor. Foto: Reprodução.

Com perfis bem semelhantes, os Presidentes mantém um certo alinhamento ideológico e político e desde 2020, Collor aparece bem mais próximo a Bolsonaro e mostra que tem a confiança do Chefe do Executivo Federal.

Prova disto, é que o ex-presidente tem se posicionado sempre ao lado do atual mandatário e foi um dos parlamentares contrários à CPI da Pandemia no Senado Federal. Além disto, ventilou-se no início do ano, a possibilidade do senador ser designado para cuidar das relações exteriores do país, durante a gestão de Jair Bolsonaro no Governo Federal.

Redação Gabinete Paraíba

Rede Sustentabilidade lança nota acerca dos atos do próximo dia 19 de junho

Rede Sustentabilidade.

A Rede Sustentabilidade, partido liderado pela ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lançou uma nota nesta quarta-feira (16), acerca dos atos e movimentos que serão realizados no próximo sábado, dia 19 de junho, contra o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sua condução diante da pandemia da Covid-19.

A nota apresenta o posicionamento do partido na vanguarda dos movimentos contra – entre outras coisas – o descaso do Governo Federal com a vida e a saúde dos brasileiros e brasileiras, e para além disso, observa o trabalho que tem sido realizado no Senado Federal com relação à CPI da Covid-19, bem como argumenta em prol do impeachment do Presidente e pela cassação da chapa Bolsonaro-Mourão (PRTB), devido ao abuso de poder exercido pelos mesmos.

Na Paraíba, os atos têm recebido o apoio de seus principais representantes, a exemplo do Deputado Estadual Chió e do Procurador, ex-Líder Estudantil e Ouvidor Cidadão Nacional da Rede, Carlos Monteiro.

Segundo Carlos, que concorreu ao cargo de Prefeito de João Pessoa, nas últimas eleições, os movimentos populares são de extrema importância neste momento para o fortalecimento da Democracia.

“A Rede Sustentabilidade, nosso partido, tem apoiado e lutado junto aos movimentos sociais, contra o descaso do Governo Federal diante da Pandemia e da situação que vivemos no país atualmente. A nossa Democracia está em risco. Precisamos lutar pela cassação do Presidente Bolsonaro e de seu vice, o General Hamilton Mourão, em defesa da nossa história, da democracia brasileira, do meio ambiente e da vida de nosso povo! Este é o compromisso da Rede e por isto nós apoiamos os movimentos do dia 19, com muita responsabilidade”, frisou Monteiro.

Procurador Carlos Monteiro. Foto: Reprodução.

CONFIRA A NOTA DA REDE NA ÍNTEGRA

A REDE SUSTENTABILIDADE E OS ATOS FORA BOLSONARO DE 19 DE JUNHO.

O Brasil tem o maior número de mortos por COVID-19 por milhão de habitantes entre os países mais populosos do mundo, à frente dos Estados Unidos, México e Rússia. Não há dúvida que a conduta negacionista do Presidente Bolsonaro e de seus seguidores é responsável por esta dramática crise que abate nosso país. O desestímulo ao uso de medidas protetivas, de isolamento social, demora proposital em adquirir vacinas, e o descaso geral do governo federal com os mais vulneráveis são exemplos da política genocida de Bolsonaro. São mais de 488 mil brasileiras e brasileiros vítimas desse genocídio. Bolsonaro é responsável direta e indiretamente pelas mortes e pelo caos econômico, social e sanitário no país. Não há dúvida que o caminho é o FIM DO GOVERNO BOLSONARO.


Por este motivo a REDE Sustentabilidade tem assumido a vanguarda na luta contra o presidente genocida e sua necropolítica. Fomos o primeiro partido a propor uma ação de IMPEACHMENT de Bolsonaro. Entramos com cerca de 70 ações judiciais no STF contra atos lesivos do presidente, de seus filhos, ministros e de órgãos ligado ao governo. No Senado Federal, o Senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP), líder da oposição ao governo, foi o autor e grande articulador do requerimento que instalou a CPI DA COVID-19, da qual é vice-presidente. Também leva a assinatura da Rede Sustentabilidade – através da Candidatura Presidencial de Marina Silva – o pedido de cassação da chapa de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão por abuso do poder econômico, apontando que empresários bolsonaristas contrataram, utilizando Caixa 2, serviços de envio em massa de mensagens por meio do WhatsApp, o que desequilibrou a disputa presidencial.


Por outro lado, sabemos que, enquanto não temos nossa população majoritariamente VACINADA, negligenciar nas medidas protetivas como isolamento social, usos de máscaras e não aglomerações é colocar em risco a vida do seu SEMELHANTE.

Em nome desse cuidado com a vida e com a proteção de todos, aos que aderirem ao ato presencial de 19J, recomendamos a estrita obediência aos protocolos sanitários, com obrigatoriedade do uso de máscaras, oferta de álcool em gel e distanciamento entre as pessoas.

A Rede Sustentabilidade acredita, por princípio, na auto-organização do povo, na democracia como valor universal e no livre arbítrio individual e na responsabilidade de todos.


VIVOS, VENCEREMOS!
FORA BOLSONARO!
IMPEACHMENT JÁ!


REDE SUSTENTABILIDADE EM DEFESA DA VIDA E DO MEIO AMBIENTE!

Redação Gabinete Paraíba

[REAÇÃO] Veneziano diz que decisão do Exército de não punir Pazuello por participar de ato político abre um “perigoso precedente” para o Brasil

O vice-presidente do Senado Federal, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) lamentou profundamente que o Exército Brasileiro tenha decidido não punir o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello pela participação em um ato político com a presença do presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, no último dia 23 de maio.

Para o Senador, o Exército feriu gravemente o seu Regimento Interno, já que ficou caracterizada “a prática de transgressão disciplinar” por parte de Pazuello. O Regulamento Disciplinar do Exército e o Estatuto das Forças Armadas proíbem a participação de militares da ativa em manifestações políticas. No ato, Pazuello chegou a subir no trio elétrico com Bolsonaro e fez até um discurso de apoio ao presidente.

“É inaceitável que Pazuello não tenha sido punido. Até o vice-presidente Hamilton Mourão, general da reserva, defendeu a regra que veda participação de militares da ativa em atos políticos para ‘evitar que a anarquia se instaure’ dentro das Forças Armadas”, destacou Veneziano Vital.

Nota do MDB-PB – Como presidente estadual do MDB da Paraíba, Veneziano também assinou uma nota emitida pelo Diretório Estadual lembrando que o partido, “criado pela necessidade de defesa da ordem e da democracia em nosso Brasil, não poderia, neste momento perigoso e inconsequente, se calar diante de tamanha falta de respeito aos preceitos das Forças Armadas e de flagrante desrespeito ao povo brasileiro, que não compactua com perigosas e ameaçadoras transgressões como esta”.

Na nota, Veneziano disse ainda que a decisão de livrar o general Pazuello de punição “é extremamente delicada e expõe o Brasil a um risco enormemente perigoso, pois abre precedentes ameaçadores para a ordem no País”.

[CPI DA COVID] Governo Bolsonaro recusou 11 vezes ofertas para compras de vacina

O governo brasileiro recusou onze ofertas formais de fornecimento de vacinas contra a Covid. O método do Ministério da Saúde para dizer não sempre foi o de ignorar as propostas. O número leva em conta apenas os episódios em que há comprovação documental da omissão governamental e já é de conhecimento dos senadores que vão compor a CPI.

O placar deve crescer ao longo das investigações, já que um dos objetivos da comissão é apontar no relatório final o número de vezes em que o governo disse não à única solução para prevenir a doença.

Não ao Butantan

Instituto Butantan retoma produção de doses da Coronavac  — Foto: Reprodução/TV Globo

Das onze recusas conhecidas e que podem ser provadas com documentos, seis são referentes à Coronavc. Há três ofícios assinados pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, oferecendo o imunizante. O primeiro, datado de 30 de julho de 2020, e o segundo, de 18 de agosto, ficaram sem resposta. O terceiro documento foi entregue pessoalmente em 7 de outubro por Dimas Covas, ao ministro da saúde, o general Pazuello.

Como os documentos não tinham resposta, o Instituto Butantan realizou três videoconferências com integrantes do Ministério da Saúde para fazer a oferta. Nada andou. Os documentos com as provas da sabotagem do governo federal à Coronavac já estão separados numa gaveta do Instituto Butantan, aguardando apenas um pedido formal da CPI para serem entregues.

Não à Pfizer

Há ainda mais três ofertas formais feitas pelo laboratório Pfizer. A primeira delas foi feita em agosto de 2020, quando a farmacêutica colocou à disposição do Brasil 70 milhões de doses para serem entregues em dezembro. As outras duas ofertas formais, feitas através de documentos, foram confirmadas pelo laboratório. Segundo o ex-secretário de comunicação, Fabio Wajngarten, como o Ministério ignorava as propostas, exatamente como fez com o Butantan, ele próprio abriu as portas do Palácio do Planalto para uma negociação formal com o presidente da República e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Também não andou.

Não à Covax Facility

O senador Randolfe Rodrigues, autor do requerimento da CPI acrescenta à contagem as duas vezes que o governo Jair Bolsonaro se recusou a participar consórcio da Covax Facility. Segundo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, o Brasil só aderiu no terceiro convite para aquisição de 212 milhões de doses. O acordo era visto pelo Ministério das Relações Exteriores como uma atitude globalista, portanto nociva ao país. O número de doses foi reduzido a pedido do governo brasileiro.

Burro na cabeça

Esse humilde blog observa que já são onze recusas. Onze. No jogo do bicho, 11 é a dezena do burro. Sim, o governo Bolsonaro foi burro, para dizer o mínimo, ao recusar tantas ofertas de vacina. Mas para ser coerente com a retórica do governo, o certo seria que o número de recusas variasse entre 57 e 60, dezenas do jacaré.

Fonte G1Por Octavio Guedes

[MAIS UMA] Presidente Bolsonaro chama Jornalista de “idiota” em visita à Bahia nesta segunda

A repórter da TV Aratu perguntou-lhe sobre a polêmica foto tirada com o CPF em mãos com a frase “cancelado”.

Presidente Bolsonaro. Foto: Reprodução.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou de idiota uma repórter que lhe fez uma pergunta sobre uma foto divulgada pelo próprio Palácio do Planalto. Na foto, Bolsonaro aparece com um cartaz que simula um cartão de CPF com a palavra “cancelado”, o que normalmente acontece quando uma pessoa morre.

O ataque do presidente da República à jornalista Driele Veiga, da TV Aratu, ocorreu nesta segunda-feira (26), durante visita à Bahia. Bolsonaro foi à Feira de Santana para inaugurar um trecho de 22 km de uma rodovia. Durante a visita, causou aglomeração, circulou sem máscara – o que é proibido – e andou de carro com a porta aberta – o que também é proibido.

A jornalista questionou Bolsonaro sobre as críticas que ele recebeu pela foto do CPF cancelado em um momento em que as mortes pelo novo coronavírus no Brasil se aproximam de 400 mil. O presidente, então, respondeu:

“Você não tem o que perguntar não? Deixa de ser idiota, menina!”, disse Bolsonaro.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia disse que lamenta mais uma vez ter que emitir nota para criticar o comportamento do presidente da República, Jair Bolsonaro. No texto, o Sinjorba destacou que “não pode deixar de manifestar seu repúdio ao xingamento proferido por ele contra a jornalista Driele Veiga, da TV Aratu, chamada de ‘idiota’ somente por estar exercendo seu ofício que é entrevistar aquele investido em cargo público”.

Não é a primeira vez que Bolsonaro ataca jornalistas. Em 2020 ele e seus filhos fizeram 469 ataques a imprensa, segundo a Repórteres Sem Fronteiras.

Em março deste ano, Bolsonaro foi condenado a indenizar a jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal “Folha de S. Paulo”, em R$ 20 mil por danos morais. A jornalista processou Bolsonaro após sofrer um ataque, com cunho sexual, durante entrevista concedida pelo presidente no dia 18 de fevereiro de 2020.

Fonte: Fala Nordeste