SOLEDADE: PROFESSORES PROTESTAM CONTRA TENTATIVA DE CALOTE DA PREFEITURA

Em ato público contra o calote no rateio do Fundeb, os professores do município de Soledade protestaram na última segunda-feira, dia 09, em frente à Prefeitura, após o prefeito Geraldo Moura confirmar que irá descumprir a Lei do Fundeb, deixando de pagar aos professores mais de 20% do que deveriam ter recebido em 2021. Esse valor deveria ter sido pago até abril deste ano, mas o gestor optou por não pagar.

A legislação que rege o Fundeb (Lei 14.276) prevê que o percentual mínimo de 70% dos valores, repassados pela União aos estados e municípios, devem ser direcionados para a valorização salarial dos servidores da Educação. Estes recursos extras podem ser destinados ao pagamento dos profissionais da educação básica e poderão ser aplicados para reajuste salarial sob a forma de bonificação, abono, aumento de salário, atualização ou correção salarial.

O diretor do Sintab Soledade Bruno Rodrigues afirmou também que o calote no FUNDEB significou para o município abrir mão de investir mais de 1 milhão de reais que poderia ser usado tanto na infraestrutura das escolas como no pagamento de abono salarial ao pessoal do apoio escolar. “De acordo com a Lei do Fundeb, o prefeito tinha que ter rateado com os professores de Soledade quase 3 milhões de reais, com as sobras de 2021”, criticou Bruno.

Em reunião com o Sintab realizado mês passado, Bruno Rodrigues relatou como se deu a decisão do prefeito: “A última palavra dele foi: ‘eu já vou ser penalizado mesmo, então entre pagar ou não pagar, não faz diferença. Eu escolho não pagar’”, disse Bruno, causando espanto aos professores presentes.

A gestão se nega a cumprir a lei e a pagar os professores, mesmo sabendo que o prefeito pode ser punido com a perda do mandato por má gestão de recursos públicos. Além disso, a cidade corre o risco de perder recursos para a educação em 2022. “Se trata de um calote, nada menos que isso”, afirmou Giovanni Freire, presidente do Sintab. “Hoje foi uma paralisação de advertência, mas se não houver entendimento, não tem outro caminho que não seja deflagrar uma greve na educação por tempo indeterminado”, conclamou Giovanni.

Napoleão Maracajá, diretor do Sintab, criticou a gestão e disse que os professores têm o dever cívico de reagir a esse calote: “ninguém aqui está pedindo favor e nem pedindo o que não tem. Estamos pedindo o que está com ele e que não quer repassar. Não podemos abrir mão do nosso direito”. Franklyn Ikaz, diretor do Sintab, também acusou a gestão de estar agindo contra os interesses dos servidores de maneira deliberada: “Como é que tem dinheiro e ele diz que não vai pagar? Isso é caso de polícia! Isso é um assalto contra os professores”, disse ele.

Ao final do ato, os vereadores da oposição convidaram o Sintab a se fazer presente na próxima segunda-feira, dia 16, na Câmara Municipal de Soledade, para participar da Tribuna Livre, a partir das 19 horas, com o objetivo de debater no plenário as implicações do calote no FUNDEB na educação da cidade. Para mais informações, entre em contato pelo fone (83) 9-8806-7548 e 9-9969-0910 ou através das redes sociais do Sintab Soledade do Facebook e Instagram.

SOLEDADE: SERVIDORES DA EDUCAÇÃO REAGEM A TENTATIVA DE CALOTE DA PREFEITURA COM OS RECURSOS DO FUNDEB

A direção do Sintab Soledade realizou na última sexta-feira, dia 29, Assembleia com os Servidores da Educação para deliberar sobre as negociações do rateio do Fundeb entre a categoria e a gestão de Geraldo Moura. O encontro aconteceu após a negativa do prefeito em conceder o rateio dos recursos do Fundeb entre os profissionais da educação, mesmo havendo sobras disponíveis no município. Como deliberação, a categoria decidiu que irá realizar Assembleia com mobilização na próxima segunda-feira, dia 09, em frente a prefeitura de Soledade, a partir das 09 horas.

A legislação que rege o Fundeb (Lei 14.276) prevê que o percentual mínimo de 70% dos valores, repassados pela União aos estados e municípios, devem ser direcionados para a valorização salarial dos servidores da Educação. Estes recursos extras podem ser destinados ao pagamento dos profissionais da educação básica e poderão ser aplicados para reajuste salarial sob a forma de bonificação, abono, aumento de salário, atualização ou correção salarial.

O diretor do Sintab, Napoleão Maracajá, reagiu a tentativa da gestão de Soledade em reter os recursos do Fundeb e afirmou se tratar de um calote que a prefeitura tenta orquestrar contra os servidores. “Estamos diante de uma fraude anunciada”, disse Napoleão e alertou a todos que “isso pode ser um precedente para que outros calotes sejam praticados com outras categorias de servidores”. Monica Santos, vice-presidente do Sintab, conclamou a todos para ir às ruas lutar pelos seus direitos: “Não tem sentido o governo passar um negócio desse. Temos que ir para a rua, sim, e fazer essa luta”.

Bruno Rodrigues, diretor do Sintab Soledade, anunciou que o sindicato irá acionar também o Ministério Público com o objetivo de obrigar a gestão de Soledade a seguir a Lei na aplicação dos recursos federais, visto que a subvinculação determina que o rateio seja repartido entre os profissionais da educação. “E caso não resolva, vamos procurar o Poder Judiciário para se discutir o que é um direito de vocês”, disse na ocasião. Para mais informações, entre em contato pelo fone (83) 9-8806-7548 e 9-9969-0910 ou através das redes sociais do Sintab Soledade do Facebook e Instagram.

ASCOM/Sintab

Servidores da Saúde de Campina farão mobilização para cobrar PCCR’s, Previne Brasil e condições de trabalho

Divulgação Sintab

Em assembleia realizada na manhã da última terça-feira, 12, no Clube do Sintab, os servidores da saúde de Campina Grande aprovaram mais uma mobilização da categoria, que será realizada nesta terça, 19, a partir das 9h, na Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Com a manifestação, os efetivos cobram o cumprimento da data-base, que não é garantida há 4 anos, a efetivação da Lei que regulamenta na cidade o programa Previne Brasil, assim como melhoria nas condições de trabalho, constantemente precárias.

Além da mobilização desta terça, está agendada para o próximo dia 25, a partir das 9h, no Clube do Sintab, assembleia para todas as categorias, com objetivo de definir o índice que será cobrado para a data-base dos servidores do município de Campina Grande.

Assessoria SINTAB

PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM PARALISARÃO AS ATIVIDADES NO DIA 07 DE ABRIL EM DEFESA DO PISO DA CATEGORIA

Em assembleia convocada pelo Sintab, os profissionais da enfermagem estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira, dia 30, para deliberar e traçar estratégias sobre a paralisação nacional da categoria no próximo dia 07 de abril, que, em Campina Grande, acontecerá na Praça da Bandeira, a partir das 09 horas, pela aprovação da Projeto de Lei 2564. No encontro, também foram repassadas informações sobre o trâmite na Câmara dos Deputados do PL-2564, que tem o objetivo de regulamentar o piso da enfermagem.

IMAGENS ASSEMBLEIA SINTAB

Embora categoria tenha obtido uma vitória no plenário da Câmara com a aprovação do requerimento de urgência, o presidente do Sintab Giovanni Freire alertou que não é hora de baixar a guarda. “Não tem nada garantido que será pautada e haverá votação no final de abril. A dinâmica parlamentar pode fazer com que tudo mude de repente”, disse Giovanni.

O diretor do Sintab Napoleão Maracajá clamou por união da categoria em defesa do piso nacional da enfermagem. “Sabemos que a luta é difícil, juntar gente é difícil, mas qual é o outro caminho que nós temos?”. Fraklyn Ikaz, também diretor do Sintab, afirmou que somente através de pressão é que a enfermagem vai conquistar algo.

A categoria também sugeriu estar presente nesta quinta-feira, dia 31, em João Pessoa, na coletiva de imprensa do Partido Progressistas. O evento será realizado a partir das 9h, na Priscylla’s Hall e contará com a presença do Presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira. O objetivo é, além de usar as redes sociais, pressionar Lira para pautar a PL-2564 na Câmara o mais rápido possível.

Os profissionais da enfermagem são uma categoria composta por enfermeiros, técnicos, auxiliares e parteiras. Conforme a proposta do PL-25964, o valor mínimo inicial para os enfermeiros será de R$ 4.750, a ser pago nacionalmente pelos serviços de saúde públicos e privados. Nos demais casos, haverá proporcionalidade: 70% do piso dos enfermeiros para os técnicos de enfermagem; e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras.

Participe do abaixo-assinado em defesa do PL-2564 clicando aqui: https://chng.it/qthSYZRQ. Para mais informações, entre em contato pelo fone (83) 3341-3178, ou através das redes sociais do Sintab no Facebook e Instagram.

CAMPINA GRANDE: PROFESSORES PROTESTAM NA ABERTURA DO ANO LETIVO EM DEFESA DO PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO

Os servidores do magistério de Campina Grande realizaram na tarde desta quarta-feira, dia 02, protesto pacífico durante a abertura do X Seminário Municipal de Educação, contrários à proposta da prefeitura em não conceder o reajuste integral do piso em 33,24%. Na ocasião, a gestão propôs pagar o reajuste de forma rateada, sendo 16,62% no vencimento e a outra metade do percentual, em forma de abono.

Reunidos em frente ao Teatro Municipal, a categoria reinvindicou que a gestão cumpra a Lei do Piso nº 11.738/2008 e, em seguida, entraram pacificamente no auditório principal do Teatro, onde, em maioria, manifestaram seu descontentamento com as negociações abertas com a gestão.

Mais cedo, durante o período da manhã, a diretoria do Sintab esteve reunida com o Secretário de Educação Raymundo Asfora para ouvir uma nova proposta da gestão que será apresentada e deliberada pela categoria em Assembleia Virtual Extraordinária que acontece amanhã, nesta quinta-feira, dia 03, a partir das 14 horas, por meio do app Zoom.

SERVIDORES DA EDUCAÇÃO DE FAGUNDES E QUEIMADAS TRAÇAM ESTRATÉGIAS DE LUTA PELO REAJUSTE DO PISO DO MAGISTÉRIO

O Sintab deu início a uma série de Assembleias entre toda sua base para mobilizar os profissionais da educação em defesa do reajuste de 33,24% do piso nacional do magistério, esclarecer informações sobre o rateio do Fundeb e deliberar sobre o início do ano letivo. Fagundes e Queimadas foram as primeiras a convocar os servidores para articular estratégias de luta para pressionar a gestão a garantir o reajuste do piso aos servidores ativos, aposentados e pensionistas.

Por meio remoto, os servidores de Fagundes decidiram, no dia 27, não iniciar as aulas sem que antes a gestão conceda o reajuste de 33,24% no piso do magistério, conforme estabelece a Lei 11.738/2008; já os servidores de Queimadas, no dia 28, traçaram uma estratégia diferente: mobilizará ações públicas para pressionar a gestão a garantir o reajuste do Piso. De acordo com o presidente do Sintab Giovanni Freire, “não há nenhum impedimento por parte de qualquer lei que impeça o reajuste de 33,24%”.

Giovanni também lembrou aos servidores que o novo Fundeb trouxe, por meio da luta da categoria, mais recursos para a educação com o rateio estabelecido no mínimo de 70%. A Portaria Interministerial MEC/ME nº 10 estabelece os parâmetros referenciais anuais do Fundeb. Em deliberação da assembleia, Queimadas acionará à Câmara Municipal para solicitar da gestão transparência sobre as despesas do Fundeb.

“Em Fagundes e Queimadas o grande problema é não ter o balancete finalizado e entregue ao sindicato para termos a noção de quanto será o repasse”, disse Giovanni. De acordo com a legislação, o gestor tem até abril deste ano para apresentar e transferir os recursos do Fundeb à educação. A gestão de Fagundes solicitou a direção do Sintab um prazo de entrega dos balancetes do Fundeb até o final desta semana.

Diante disso, o Sintab informa que irá cobrar das gestões o retroativo do reajuste do piso. Até o momento, 4 cidades da base do Sintab confirmaram o reajuste de 33,24% no piso do magistério: Montadas, Massaranduba, Serra Redonda e Riachão do Bacamarte. Para mais informações, entre em contato pelo fone (83) 3341-3178 ou através das redes sociais do Sintab no Facebook e Instagram.

Ana Cláudia lamenta descaso com a educação em Campina e revela prejuízos com o desabastecimento das merendas nas escolas e creches da cidade

A Secretária de Estado do Desenvolvimento e Articulação Municipal (SEDAM), Ana Cláudia Vital, veio a público nesta quinta-feira (02) lamentar mais um prejuízo para os estudantes da rede municipal de ensino, que devido ao descaso da Prefeitura Municipal de Campina, estão sem merendas nas creches e escolas municipais da cidade. Ela lembra que ontem (01), uma emissora de televisão da cidade trouxe MAIS UMA VEZ o descaso dos fornecedores contratados pela Secretaria de Educação (SEDUC) na entrega e distribuição da merenda escolar nas creches e escolas de Campina Grande.

Segundo Ana Cláudia, o próprio Sintab, como membro do Conselho de Alimentação Escolar (CAE), vem desde o último dia 19, alertando a SEDUC, de inúmeras denúncias recebidas da comunidade escolar diante da ausência de itens obrigatórios que compõe a merenda escolar, o que deixando milhares de alunos da rede municipal de ensino em situação de insegurança alimentar.

Ana Cláudia cobra uma ação mais incisiva por parte da gestão municipal no entendimento de que as crianças não podem ser prejudicadas pela má gestão na entrega dos itens. “Quem tem fome (no caso os alunos) tem pressa, senhor prefeito! Não basta a recente denúncia de embalagens de carnes adulteradas e os restaurantes populares continuarem fechados, agora os alunos e funcionários dessas creches e escolas estão sofrendo com essa triste realidade”, disse Ana.

Segundo a denúncia do Sintab, o problema foi verificado em diversas unidades, mas há indícios de que possa estar ocorrendo em toda a rede de ensino. A título de exemplo, a Creche Maria Emília Pedrosa, no Araxá, está há 25 dias sem carne, 20 dias sem verduras e desde a semana passada estão à espera de outros itens alimentícios. A Creche Alcides Cartaxo, no Cinza, falta carne, alho, coentro, arroz, leite, carne sem osso e filé de peito de frango. A última entrega foi realizada no dia 26 de outubro, quando foi distribuída frutas no local. Já na Creche Cotinha Carvalho, no Pedregal, falta carne, arroz, ovos, alho, coentro enquanto que as polpas de frutas foram doadas pela comunidade. A última entrega de carnes foi realizada no dia 07 de outubro, onde o fornecedor se negou a pesar os produtos. Por fim, a Creche Célia Marcia Santos Cirne, no José Pinheiro, a última entrega de cereais ocorreu no dia 26 de outubro, e a de carnes no dia 01 de outubro. Faltam ovos e leites para 157 crianças e, quando cobrada, a SEDUC não dá retorno nem explicações. Os alimentos que se encontram na despensa foram doados pela comunidade. Assista a denúncia: https://globoplay.globo.com/v/10092211/

Restaurantes populares – Recentemente Ana Cláudia ao lado do Secretário Executivo da SEDAM, Galego do Leite, de Dr. Valdé Silveira, Coordenador de Gestão estadual e de Hênio Ferreira, diretor do restaurante popular, visitaram o Restaurante Popular do Governo do Estado em Campina e que fornece 1.500 refeições ao dia ao preço único de apenas R$ 1,00. Em entrevista, Ana Cláudia destacou que o valor cobrado de R$ 1,00 é simbólico, o mesmo valor que era praticado nos dois restaurantes populares e nas 9 cozinhas comunitárias, que funcionavam na gestão do ex-prefeito e hoje Senador Veneziano e fechados na gestão do ex-prefeito Romero Rodrigues até a presente data.

Ana Cláudia renovou o apelo para que o atual prefeito reabra os restaurantes e cozinhas comunitárias. “Não se justifica a Prefeitura, até hoje, não ter tomado nenhuma providência para reabrir os restaurantes e as cozinhas comunitárias, o que em muito contribuiria para a alimentação da população, notadamente nesse período de pandemia do novo coronavírus. Graças à iniciativa do governador João Azevêdo, hoje 2.500 refeições são servidas em Campina”, afirmou.

Assessoria de Imprensa
Ana Cláudia Vital do Rêgo
Secretária de Estado do Desenvolvimento e da Articulação Municipal da Paraíba

A RESISTÊNCIA ABRE CAMINHOS NA LUTA CONTRA A PEC DO CALOTE NO PRECATÓRIO DO FUNDEF

Ação da Frente Norte-Nordeste na Câmara Federal arranca encontro com o relator da PEC 23, governo federal e deputados federais na próxima terça-feira (26/10) sob a liderança do professor Anízio Melo, coordenador-geral da Frente Norte-Nordeste, e de Giovanni Freire, presidente do Sintab.

Foram três dias de sol, chuva, manifestações e muita espera, que é a característica da luta pelos precatórios do Fundef onde era impossível, pois no início não havia nenhum centavo para educação e seus profissionais.

Foi a luta da Frente Norte-Nordeste que evitou o desvio, o roubo e a desvinculação dos recursos dos precatórios do Fundef. Nas ruas e na justiça conquistamos a obrigação dos governos vincularem cerca de 90 bilhões para a educação. Nossa luta permanece para que as duas sub-vinculações, 40% para a manutenção e desenvolvimento do ensino e 60% para magistério, sejam respeitadas.

Os três dias de luta (19, 20 e 21/10) dentro e fora da Câmara Federal, com apoio dos deputados Idilvan Alencar (CE), Perpétua Almeida (AC), Guimarães (CE), Enio Verri (PR), Daniel Almeida (BA), Orlando Silva (SP) e outros, nos trouxeram a certeza da necessidade de acreditar e lutar até o final.

Na seção da comissão especial dos precatórios resistimos, manifestamos, fomos ameaçados, continuamos a luta e arrancamos um espaço de negociação direta com o relator Hugo Mota (PB) e o governo federal com participação do deputado Bira do Pindaré (MA) e outros parlamentares federais.

O professor Anízio Melo ainda abordou e dialogou com o presidente da Câmara Federal, Artur Lira (AL), cobrando respeito ao direito da educação e seus profissionais receberem os precatórios do Fundef.

Não aceitamos que nenhum centavo da educação seja desviado ou desvinculado.

Precatórios do Fundef, calote não!

#BRASÍLIA: NO DIA NACIONAL DOS AGENTES DE SAÚDE, SINTAB PARTICIPA DE MOBILIZAÇÃO PELA APROVAÇÃO DO REAJUSTE DO PISO DA CATEGORIA

Em Brasília para mais uma série de atividades em defesa dos servidores públicos, a diretoria do Sintab participou nesta segunda-feira, 04, no Dia Nacional dos Agentes de Saúde ACS e ACE, de mobilização em frente ao Anexo IV da Câmara dos Deputados, pela derrubada do Veto 44 e a aprovação da PEC-22.

O Veto 44 item 5 trata-se de um veto à emenda na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2022) que prevê recursos para um eventual reajuste no piso salarial dos ACS e ACE, proposto na PEC-22. O ato foi organizado pela CONACS – Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde – e começou pela manhã, com a categoria reunida em preparação para reunião com a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Agentes de Saúde.

A pauta do encontro era para tratar de dois assuntos: a) o apensamento – termo jurídico que unifica duas ou mais propostas – da PEC-14, que concede aposentadoria especial à categoria, com a PEC-22; b) apoio à derrubada do Veto 44. Presidido pelo vice-presidente da Câmara dos Deputados Marcelo Ramos (PL-AM), a sessão especial recebeu uma Comissão de Agentes de Saúde e garantiu apoio à derrubada do Veto 44; assim como, garantiu também, em articulação com o presidente da Casa Arthur Lira, a importância de pautar o apensamento da PEC-14 com a PEC-22.

O presidente do Sintab Giovanni Freire afirmou, em discurso, se tratar de um dia histórico. “Estamos aqui para comemorar e relembrar o passado, mas também de construir o futuro. Não há vitória sem sacrifício”, disse ele. “Não podemos retroceder ao que já vivemos, que foi o congelamento do reajuste do piso nacional. E a única forma de garantir isso é na luta!”, explicou.

A presidente da CONACS, Ilda Angélica, parabenizou toda a categoria e em mensagem enviada para os agentes da saúde na Paraíba, disse que: “estamos aqui para reinvidicar o andamento das nossas pautas e vamos conseguir mais avanços, porque temos uma união forte, mobilizada e organizada em todo o país. E isso faz a diferença nas bases e aqui no Congresso”, explicou.

A diretoria do Sintab fica em Brasília até a próxima quinta-feira, dia 07. Nos próximos dias serão realizadas ações contra a PEC-32, também conhecida como Reforma Administrativa, que tem o objetivo de destruir a entrada e as relações de trabalho no serviço público. Para mais informações, entre em contato pelo fone (83) 3341-3178 ou através das redes sociais do Sintab no Facebook e Instagram.

Assessoria Sintab

CAMPINA GRANDE: PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DECIDEM EM ASSEMBLEIA PERMANECER EM ATIVIDADE REMOTA

Os professores do município decidiram em Assembleia permanecer em atividade remota após o anúncio da prefeitura de Campina Grande sobre o retorno às aulas presenciais nas creches e escolas da rede municipal na próxima segunda, dia 20. A decisão é resultado da fiscalização do Sintab, onde se constatou um agravamento das condições estruturais e de trabalho das unidades escolares, em estado de abandono, após 1 ano e meio de pandemia e nenhuma das reformas prometidas pela gestão municipal terem sido realizadas. O ofício informando sobre a decisão da categoria em permanecer em atividade remota já foi protocolado e enviado à SEDUC e a PMCG.

A denúncia repercutiu fortemente entre os professores e servidores do apoio, que rechaçaram a tentativa da Secretária de Educação (SEDUC) em impor um retorno presencial sem considerar os riscos sanitário às vidas das pessoas. Na maioria das escolas, o Sintab encontrou salas de aula sem ventilação, banheiros que não funcionam, pias quebradas, além da falta de equipamentos de proteção individual (EPI), em desacordo com o Protocolo para o Retorno das Aulas Presenciais elaborada pela própria SEDUC.

Para o presidente do Sintab Giovanni Freire, a situação é tão grave que tem escolas que precisam ser demolidas e construídas novamente. “O mais grave é que as escolas não passaram por nenhuma intervenção estruturante. Somente coisas pequenas, como marcação no chão. Por isso tomamos a decisão de fazer as visitas e elaborar um relatório técnico para ser apresentado ao Ministério Público, Conselho Municipal de Educação e a SEDUC”, explicou.

Até o momento foram visitadas 22% das escolas e creches da rede municipal. De acordo com Mônica Santos, vice-presidente do Sintab, “estamos preparando um formulário minucioso. Temos fotos de todas as instituições que estamos visitando. A maioria das escolas não comporta sequer o número de alunos de 50% com distanciamento previsto de 1,5m, sem ventilação e basculantes que não abrem. Tem escolas que a sala de aula é um forno”, criticou.

Franklyn Barbosa, diretor do Sintab, lembrou que durante todo esse período da pandemia a prefeitura não capacitou os professores para o modelo remoto, não forneceu celular, computador e nem internet para os mesmos ministrarem as aulas remotas. “A prefeitura economizou durante toda a pandemia. Para onde foi esse dinheiro? O que a prefeitura está fazendo com esse dinheiro? As imagens são muito fortes e chocantes. Se você não se indignar com isso, vai se indignar com o que?”.

Já Napoleão Maracajá, diretor de comunicação, destacou a falta de sensibilidade da gestão com os trabalhadores da educação e alertou: “Ao colocar alunos e trabalhadores num ambiente de risco, a SEDUC se torna responsável pelo que acontecer com eles”. Napoleão também se referiu à injustiça cometida com os servidores do Apoio: “estamos defendendo que as aulas continuem remotas por razões óbvias, mas os servidores do apoio estão sendo obrigados a irem para as escolas”, disse na ocasião.

É importante ressaltar que a decisão desta Assembleia é válida somente para a categoria do magistério. Os servidores do Apoio da Educação, por força de decisão judicial, retornaram ao trabalho nas escolas. Porém, ficou decidido que este retorno acontecerá somente após a conclusão do ciclo de imunização vacinal e a disponibilização dos EPIs no ambiente de trabalho, como preconizado no Protocolo de Retorno, em Requerimento Administrativo disponível para imprimir no site do Sintab. Para mais informações, entre em contato pelo fone (83) 9-9663-1398 ou através das redes sociais do Sintab no Facebook e Instagram.